Na quinta-feira (14) a sessão do Tribunal Popular do Júri de Marechal Cândido Rondon julgou os envolvidos no polêmico caso do assassinato da empresária Edna Storari, cujo corpo até então não foi encontrado. Foram denunciados pelo crime: Luis Carlos Mendes Risssato, seu filho Guilherme Henrique Rissato, a filha Amábile Carla Vieira Rissato e o namorado dela, Luan Rafael Ferreira de Lima. De acordo com a denúncia, na manhã do dia 20 de setembro de 2021, em residência situada na rua Colombo, bairro Alvorada, os denunciados previamente ajustados, agindo com consciência e com motivação torpe, mataram a vítima Edna Storari. No transcorrer de todo o processo, desde que o desaparecimento da empresária foi levado a conhecimento do setor policial, não se tinha conhecimento dos meios utilizados para matá-la. Nos depoimentos durante a sessão do tribunal surgiram detalhes a respeito do crime e quem de fato esteve envolvido no assassinato, porém nada de oficial em relação a localização do cadáver. A partir de um depoimento de Amábile ao Ministério Público, ainda na fase processual, diligências foram realizadas, numa área próxima à fazendinha da Unioeste, na Linha Guará, onde supostamente o corpo teria sido enterrado. Comentou-se também que o sumiço do corpo teria sido feito por dois elementos desconhecidos contratados para realizar o serviço, o que também não ficou comprovado nos autos, nem durante o julgamento. A defesa de Amábile e seu companheiro Luan Rafael, trabalhou a tese de não autoria do crime e eles responderão apenas por fraude processual. Segundo a defesa, ambos tiveram conhecimento da morte de Edna somente após o crime ter sido praticado. Já Luis Carlos e seu filho, responderão por homicídio qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver e fraude processual. Na sessão Luis Carlos Mendes Rissato assumiu a autoria da morte de sua então companheira por esganadura e tentou livrar o filho Guilherme, porém não conseguiu porque a participação dele no crime e na ocultação do cadáver ficou comprovada. Na sentença, o Juiz Dionísio Lobchenko Junior, atendendo aos quesitos votados pelo Conselho de Sentença, acabou extinguindo a culpabilidade de Amábile Rissato e Luan Ferreira de Lima, até em função deles terem cumprido um período provisório de prisão e de não terem participação direta no crime. Já Luis Carlos Mendes Rissato e o filho Guilherme, foram condenados a 15 anos e 06 meses de prisão em regime fechado, sem o benefício de recorrer da sentença em liberdade. Em relação a localização do cadáver, novas diligências ainda serão realizadas. Fonte: Rádio Difusora.