Governo relança programa Mais Médicos nesta segunda e deve priorizar profissionais brasileiros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciam nesta segunda-feira (20) a retomada do programa Mais Médicos, criado em 2013 para ampliar o número de profissionais de saúde em áreas de baixo desenvolvimento econômico e no interior do país.

O governo, até o momento, deu poucos detalhes sobre o novo desenho do programa. No sábado (18), o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, informou que essa nova versão deve priorizar a contratação de médicos brasileiros.

“O Mais Médicos está de volta! Na próxima segunda ocorre o lançamento do programa, que além de ampliar o número de profissionais na saúde, vai trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento no Brasil”, publicou Pimenta em uma rede social.

O Mais Médicos nunca foi encerrado oficialmente mas, segundo o governo, deve ganhar novo impulso com as medidas a serem anunciadas – que devem incluir, ainda, mudanças no desenho do programa.

Até a manhã desta segunda, o governo ainda não havia divulgado detalhes como:

  • o número de contratações previstas;
  • o perfil dos profissionais a serem contratados (incluindo as especialidades e o tipo de formação);
  • o modelo de remuneração desses profissionais;
  • a eventual definição de áreas prioritárias para o envio dos profissionais;
  • o orçamento do novo programa;
  • a necessidade de revalidação do diploma para profissionais formados no exterior.

Em janeiro, na esteira da crise de saúde dos indígenas Yanomami, o governo federal chegou a dizer que estudava acelerar um edital do Mais Médicos para recrutar profissionais para os distritos sanitários indígenas.

O médico sanitarista e atual secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes, defendeu em entrevista ao g1 em janeiro que o Mais Médicos volte a abrir editais para estrangeiros. Eles foram interrompidos em 2019 e, segundo Fernandes, isso agravou a falta de atendimento nas regiões mais vulneráveis.

Segundo Nésio Fernandes, as vagas serão oferecidas primeiro aos profissionais brasileiros, mas os postos não preenchidos deverão ser ofertados em seguida a médicos estrangeiros.

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