No mês de setembro, Simone irá para Campina Grande, próximo a Curitiba e ficará cerca de quatro meses em tratamento. Para isso, ela criou uma vaquinha online, com o objetivo de ajudar a custear esse período dela com a família na capital paranaense.
A nova-santa-rosense Simone Patrícia Kerber, de 34 anos, casada e mãe de dois filhos pequenos, está há quase dois anos tratando de uma Leucemia Mieloide Aguda – LMA. Atualmente, ela encontra-se em fase de tratamento quimioterápico via oral para posterior transplante.
No mês de setembro, Simone irá para Campina Grande, próximo a Curitiba e ficará cerca de quatro meses em tratamento. Para isso, ela criou uma vaquinha online, com o objetivo de ajudar a custear esse período dela com a família na capital paranaense. A ideia inicial é arrecadar R$ 30 mil.
ENTENDA
De acordo com Simone, ela ficará 30 dias hospitalizada no Hospital Angelina Caron em isolamento, para realização do transplante no qual o doador será seu irmão Maico Kerber. Após deixar o hospital, Simone terá que ficar por alguns meses residindo em um local próximo da unidade hospitalar, caso haja alguma complicação. Além disso, ela terá que ter uma alimentação bastante balanceada e gastos com medicamentos, suplementos e vitaminas pós-transplante e demais necessidades médicas.
COMO DOAR?
Há diversas formas de ajudar no tratamento da Simone, sendo um deles, por meio de uma vaquinha virtual (clique aqui para ajudar) ou então fazendo um PIX, sendo a chave o CPF 06927986928, em nome de Simone Patrícia Kerber.
PROCESSO DO TRATAMENTO
Simone, que é secretária da Rádio Cristalina, descobriu a doença em novembro de 2021 e, imediatamente, começou a quimioterapia. Fez ao todo cinco ciclos de quimioterapia. Em alguns, ela sofreu com intercorrências, como a dengue. Na época, estava tudo certo para o transplante, aí contraiu a dengue, que a afetou muito, impossibilitando o transplante. Depois a doença voltou para a medula e teve que fazer novamente a quimio.
Segundo Simone, no quarto ciclo, teve uma colite neutropenica, e acidente de punção após acesso central com hemotórax e parada cárdiorrespiratória, ficando internada na UTI por mais 8 dias sedada, sendo necessário a traqueostomia.
No quinto ciclo, mais um revés, pois não obteve os resultados esperados. Foi o momento em que a médica que lhe tratava na época informou que a doença teria voltado, e que não havia mais opções terapêuticas de tratamentos para LMA e que ficaria em acompanhamento paliativo. Com isso, Simone optou por buscar outras opiniões médicas, em uma das consultas com outro hematologista, surgiu a opção de um tratamento quimioterápico via oral, porém, de valor muito elevado. Após um pequeno imbróglio, conseguiu com que o plano de saúde arcasse com os custos.
Atualmente, Simone está no terceiro mês tomando os remédios, reduzindo significativamente as células cancerígenas da medula, deixando-a apta para o transplante.
“Por chegar até aqui, quero primeiramente agradecer a Deus. Grata também pela minha família e a todas as pessoas que estão ao meu lado em todos os momentos, me dando forças para continuar essa luta. Tenho muita fé que vou vencer essa luta em minha vida!”, declarou Simone.
Com informações do Oeste Notícias