STF analisa se moradores de Ribeirão Preto e Guariba viram réus por atos golpistas de 8 de janeiro


Barquet Miguel Junior e Ana Carolina Isique Guardieri Brendolan foram presos por suspeita de participação nos atos de depredação da Praça dos Três Poderes em Brasília (DF). STF começa a analisar denúncias contra suspeitos dos ataques de 8 de janeiro
O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa nesta terça-feira (18) se dois moradores da região de Ribeirão Preto, denunciados por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília (DF), viram réus na ação.
A denúncia analisada é contra o advogado Barquet Miguel Junior, de Ribeirão Preto (SP), e contra a veterinária Ana Carolina Isique Guardieri Brendolan, de Guariba (SP).
As defesas dos dois não foram localizadas até a publicação desta matéria.
Barquet Miguel Júnior, advogado de Ribeirão Preto preso em Brasília
Reprodução
Os dois chegaram a ser presos logo após os atos de vandalismo. Durante depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal em janeiro, Miguel Júnior disse que viajou a turismo para Brasília no final de semana das manifestações.
Segundo o documento, ele disse que foi de ônibus sozinho para Brasília no sábado (7) e que ficou hospedado em um hotel da cidade. No domingo (8), dia da invasão, contou que viu a movimentação do público e resolveu participar.
Já Ana Carolina usou as redes sociais para publicar vídeos nos dias do ato em Brasília e também publicou fotos em QG dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na capital federal, em dezembro de 2022.
Ana Carolina Isique Guardiéri Brendolan, de Guariba
Reprodução
Miguel Júnior e Ana Carolina estão entre as 100 primeiras pessoas com processo analisado pelo STF nesta terça-feira. Ao todo, são 1.390 suspeitos.
Até o início da tarde, os ministros Alexandre de Moraes, relator do processo, e Dias Toffoli tinham votado a favor de tornar os denunciados réus. A seção ocorre em plenário virtual e os membros da Corte têm até 24 de abril para registrar os votos no sistema eletrônico.
Dois inquéritos e denunciados presos
As denúncias foram oferecidas pela Procuradoria-Geral da República em dois inquéritos abertos para identificar os autores intelectuais, incitadores e executores dos crimes. Esses 100 denunciados estão presos.
A PGR afirma que os denunciados se associaram, de forma armada, a partir de convocações por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens com o objetivo de praticar crimes contra o Estado Democrático de Direito.
A denúncia afirma que “o grupo criminoso tentou depor, por meio de violência e grave ameaça, o governo legitimamente constituído”, sendo que isso “implicaria a prática reiterada de delitos até que se pudesse consolidar o regime de exceção pretendido pela massa antidemocrática”.
Caso o voto de Moraes prevaleça, os denunciados se tornarão réus e responderão por crimes como:
associação criminosa armada;
abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
golpe de Estado;
dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e
deterioração de patrimônio tombado.
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