A semana que se inicia será marcada por temperaturas elevadas e tempo seco em praticamente todo o Paraná, segundo alerta do meteorologista Lizandro Jacóbsen do Simepar. Uma onda de calor se intensifica sobre o sul do Brasil, com destaque para o noroeste paranaense, onde os termômetros podem chegar a quase 40°C.
O oeste e sudoeste do estado também registrarão temperaturas elevadas, com picos próximos aos 38°C e 39°C. A maior parte do estado, incluindo a capital, Campos Gerais e centro-sul, deverá ultrapassar os 30°C.
Baixa umidade e risco de queimadas
A combinação de altas temperaturas e baixa umidade do ar, que pode chegar a níveis críticos abaixo de 20% em algumas regiões, aumenta significativamente o risco de incêndios florestais. As áreas norte e oeste do estado são as mais vulneráveis, especialmente até quarta-feira.
A fumaça proveniente das queimadas no Pantanal, Amazônia, Bolívia e Paraguai também contribui para a piora da qualidade do ar no Paraná, intensificando problemas respiratórios e alergias.
Alívio só a partir do fim de semana
A previsão é de que o tempo mude somente a partir de quinta-feira, com possibilidade de chuva em algumas áreas próximas à fronteira com a Argentina e Santa Catarina. No entanto, a maior parte do estado continuará quente e seco até sexta-feira.
O alívio para o calor e a seca virá apenas a partir de sábado e domingo, com a chegada de uma frente fria que deverá provocar chuva em todo o estado, melhorar a qualidade do ar e diminuir o déficit hídrico.
Recomendações
Diante das condições climáticas extremas, o Simepar recomenda à população que:
- Evite se expor ao sol nas horas mais quentes do dia: Entre 10h e 16h, procure ficar em ambientes frescos e evite atividades físicas ao ar livre.
- Beba bastante água: Mantenha o corpo hidratado para evitar a desidratação.
- Utilize protetor solar e óculos de sol: Proteja a pele e os olhos dos raios solares.
- Mantenha os ambientes ventilados: Abra janelas e portas para permitir a circulação do ar.
- Evite queimadas: Qualquer tipo de queimada é proibido e pode causar danos irreversíveis ao meio ambiente.
Da Redação