Morre Gildinho, fundador do grupo Os Monarcas, aos 82 anos

O Fundador do grupo Os Monarcas, Nésio Alves Corrêa, conehcido como Gildinho, morreu aos 82 anos, neste sábado (11).

O artista, que faria aniversário na próxima semana, tratava o câncer havia 20 anos. Gildinho é famoso pela banda que inicialmente formou com o irmão Chiquinho em 1972. Com o grupo, gravou mais de 50 discos e foi reconhecido nacionalmente, inclusive tendo recebido a Medalha do Mérito Farroupilha da Assembleia Legislativa.

O velório deve acontecer amanhã (12) no CTC Sentinela da Querência em Erechim, Rio Grande do Sul.

Em 2020, o artista participou da edição especial Show Rural do programa EPC (Esporte, Política e Cidadania) da Catve. Com um ótimo humor, Gildinho compartilhou as histórias do grupo.

Segundo o comunicado oficial divulgado pelos “Os Monarcas”, Gildinho dedicou sua vida à música e ao legado cultural do Rio Grande do Sul, marcando gerações com talento e carisma. “A saudade será eterna, mas o orgulho pelo legado deixado pelo Gildinho também será infinito”, destaca a nota.

Ainda de acordo com o comunicado, o grupo seguirá honrando o legado deixado por seu fundador, mantendo viva a essência de sua trajetória nos palcos.

Confira a nota na íntegra:

“É com grande pesar que informamos o Falecimento de nosso Fundador NÉSIO ALVES CORRÊA, GILDINHO como foi imortalizado à frente do Conjunto Os Monarcas. Fica a saudade, fica a lembrança… Permanece a Alegria e o Legado deixado por seus ensinamentos e seu carisma!

Breve História de Nesio Alves Corrêa – “Gildinho”

Gildinho nasceu em Soledade/RS, em 18 de janeiro de 1942, em uma família humilde e numerosa, tendo sido criado em meio às lides campeiras.

Muito cedo perdeu o pai, que era acordeonista, e de quem herdou o amor pela música gaúcha.

Em 1961, com 19 anos, botou o pé no mundo e foi em busca de seu destino, encontrando paragem em Erechim/RS.

Meio acaboclado, mas cheio de determinação, Nesio iniciou, em 1963, o programa radiofônico “Amanhecer no Rio Grande”, pela Rádio Difusão de Erechim. Com a audiência do programa, passou a se solicitado para animar pequenos bailes na região.

Em 1967, Chiquito, o irmão caçula de Gildinho e herdeiro da mesma paixão pela música, mudou-se para Erechim. Unindo forças, formaram a dupla “Gildinho e Chiquito”, que foi o embrião do conjunto musical OS MONARCAS. Apresentaram, por 17 anos, diariamente, um dos mais populares programas de auditório da época, “Assim Canta o Rio Grande”, pela Rádio Erechim.

E se herdou a vocação de gaiteiro de seu pai, foi o conselho recebido de seu ídolo, Oneide Bertussi, que incentivou Gildinho a aprimorar a técnica instrumental, levando-o a dedicar-se, durante anos, ao estudo do acordeon, na Escola de Belas Artes Osvaldo Engel. Transformou-se em professor, atividade que exerceu durante anos, ensinando aos seus alunos xotes, vaneiras, bugios e, sobretudo, o respeito à música regional.

Em 1972, após anos animando bailes na região do Alto Uruguai, fundou, oficialmente, o conjunto Os Monarcas, dando início a uma trajetória de sucessos e reconhecimento ímpar no cenário da música gaúcha.

De fato, o conjunto Os Monarcas consolidou-se como um dos mais respeitados grupos da música regional do Brasil, importante não só pela extensa discografia (51 trabalhos), pelos discos de ouro conquistados (10), os inúmeros troféus, indicações e prêmios colecionados ao longo dos anos, mas, sobretudo, por manter em sua formação um grupo sólido e talentoso, com artistas impecáveis, exercendo inequívoco protagonismo na história da música gaúcha.

“Sou monarca, meu Reino é o Mundo, Minha Missão é levar alegria e a Boa Música a todos Os Rincões!” Gildinho.”

Redação Catve.com

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