O júri popular de Jaminus, que pode resultar em pena de até 30 anos, deve acontecer em Curitiba
O advogado e ex policial civil de Assis Chateaubriand e Toledo, Jaminus Quedaros de Aquino, que é acusado pela morte da ex-mulher Suellen Helena Rodrigues, de 29 anos, foi condenado por dois crimes contra a vítima. O processo por ameaça e descumprimento de medida protetiva corria em Prudentópolis, na Região dos Campos Gerais. A pena estipulada pelo juiz Christiano Camargo é de 4 meses e 25 dias de detenção. O júri popular de Jaminus, que pode resultar em pena de até 30 anos, deve acontecer em Curitiba.
Jaminus, de 59 anos, é acusado de assassinar a ex-esposa na frente dos filhos em outubro de 2022. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pela prática do crime de homicídio triplamente qualificado (feminicídio, motivo torpe e emprego de meio que resultou em perigo comum), além de causas de aumento de pena, pelo crime ter sido cometido em descumprimento a medidas protetivas impostas anteriormente e na presença dos filhos do casal.
O advogado Jackson Bahls, que representa a família de Suellen, disse à Banda B que o julgamento pelo homicídio deve acontecer apenas no ano que vem.
“O processo que apura a morte da Suellen se encontra na fase de alegações finais. A sentença de pronúncia que leve o Jaminus ao plenário do Tribunal do Júri deve acontecer neste mês ou no próximo, mas o júri deve acontecer apenas no primeiro ou segundo semestre de 2024”, explicou.
Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2022, no momento em que Suellen deixava os filhos na escola, no bairro Uberaba, em Curitiba. Toda a ação foi registrada por uma câmera de segurança.
Suellen e os filhos haviam mudado de Prudentópolis para Curitiba havia cerca de 15 dias. A troca de cidade aconteceu justamente para Suellen fugir do ex-marido.
Jaminus está preso preventivamente.
Com Banda B