Recentemente, um caso chocante de tentativa de assassinato veio à tona em Toledo, no oeste do Paraná, onde Edivan da Silva Almeida, de 51 anos, teria sido queimado pela esposa, Taciana Ferreira da Silva, de 49 anos, em 16 de fevereiro. O crime veio à luz após a descoberta de vestígios de sangue humano na churrasqueira da residência do casal.
Segundo informações do delegado da Polícia Civil, Fábio Freire Quirino, a perícia confirmou a presença de sangue em áreas indicadas pela investigada, especialmente no banheiro onde a vítima teria sido cortada. Além disso, uma ossada humana foi encontrada na churrasqueira, aguardando análise pelo perito da Polícia Científica.
No entanto, o perito destacou a dificuldade de realizar a perícia na ossada sem comprometer os vestígios, optando por uma análise posterior que incluirá o confronto entre o sangue coletado, os possíveis ossos e o material genético de um dos familiares da vítima.
Outro aspecto intrigante é a ligação feita para o SAMU na noite de 14 de fevereiro, na qual Taciana mentiu sobre a condição de saúde do marido, alegando uma cirurgia de grande porte. Posteriormente, descobriu-se que a ligação ocorreu na manhã do dia seguinte e que a vítima estava em estado grave, agonizando, antes de falecer.
Além disso, surgiram suspeitas de que a acusada teria dado veneno de rato para a vítima, possivelmente contribuindo para seu estado de saúde. Essas suspeitas são reforçadas pela descoberta de veneno de rato no local de trabalho da acusada, uma empresa na qual ela atua como técnica de enfermagem.
O caso também ganha contornos adicionais com a revelação de um relacionamento extraconjugal de Edivan. A amante do homem afirmou não ter conhecimento sobre seu estado civil até fevereiro de 2024, quando uma ligação para o celular de Edivan foi atendida por Taciana, revelando sua verdadeira identidade e o fato de ser casado.
Diante desses novos desenvolvimentos, a Polícia Civil incluiu duas qualificadoras contra a acusada: impossibilidade de defesa da vítima e morte praticada por meio cruel.
Da Redação